

















Após uma digressão pela aldeia,dirigimo-nos para o restaurante onde iríamos almoçar os torresmos, miúdos e fêveras do nosso porco! Aí, inesperadamente, esperava-nos o Sr. Vereador Joaquim Lourenço de Sousa que, em representação do Sr. Presidente da Câmara Municipal de Gouveia, simpaticamente saudou o grupo e a iniciativa da Casa da Beira Alta, oferecendo, a cada um dos presentes, produtos e documentos turísticos do concelho de Gouveia.
Durante a tarde, após um repasto porcíno, fomos visitar LINHARES DA BEIRA, aldeia histórica do concelho de Celorico da Beira, um autêntico museu ao ar livre. Hoje conhecida como a capital do Parapente, Linhares da Beira é uma antiga vila medieval,bem conservada. Cada uma das pedras das suas magníficas ruas revela a importância que esta aldeia teve no passado. A igreja matriz,de raiz românica,possui três valiosas pinturas atribuídas ao grande Mestre português Grão Vasco.O seu castelo,Monumento Nacional reconstruído em 1291, durante o reinado de D. Dinis,desempenhou importante papel na defesa da Beira Alta,durante os primórdios da nacionalidade.


O solar Corte Real, construção barroca do séc. XVIII e a Casa Brandão de Melo,edifício neoclássico do séc. XIX, foram recentemente recuperados e adaptados a Pousada do Inatel.
No dia 24, após uma noite de chuva, o dia amanheceu seco, embora enevoado. Animados com o facto de não chover e reconfortados com um belíssimo pequeno almoço,partimos, em jeeps, para uma visita à serra profunda, por trilhos sinuosos, não acessíveis ao comum dos automóveis. Não se via vivalma e,os sons, eram os próprios da Natureza.



Apesar da crueldade para com o porco, o reviver as nossas tradições mais genuínas também contribui para alimentar a nossa alma de povo que esteve na génese da "raça" lusa. Depois estes eventos são sempre motivo de festa rija e eu tive muita pena de não ter participado. Fica para a próxima.
ResponderEliminarJoão Gomes Ferreira