Anualmente, a Casa da Beira Alta visita um dos concelhos beirões. Este ano, a escolha recaíu em Vila Nova de Foz Côa, Capital da Amendoeira em Flor, "Um concelho. Dois Patrimónios Mundiais", como consta nos prospectos turísticos. São eles as Gravuras Rupestre do Vale do Côa e o Alto Douro Vinhateiro. Aí chegada, a comitiva beirã dirigiu-se aos Paços do Concelho para ser recebida pelo Vice Presidente da Autarquia.Dr. João Paulo Sousa. Após as saudações feitas pela Presidente da Casa da Beira Alta, Drª Fernanda Braga da Cruz, a intervenção do Dr. João Paulo Sousa e a troca de ofertas recíprocas, os presentes dirigiram-se à Praça do Município onde se encontra um belo conjunto arquitectónico composto pela Casa Municipalis, datada de 1852, pelo Pelourinho quinhentista e pela Igreja Matriz mandada construir por D. Manuel I, dedicada a Nossa Senhora do Pranto, orago da igreja, cuja imagem, escultura em pedra de Ançã, do século XVI, se encontra na fachada.
É uma igreja de arquitectura manuelina, com um amplo e bem decorado pórtico. uma das mais belas composições quinhentistas de Portugal. No interior, três naves demarcadas por altas colunas de granito, que se encontram levemente inclinadas, evidenciando os efeitos do grande terramoto de 1755.
Para falar dos pormenores artísticos da igreja, tivemos a sabedoria e gentileza do pároco Padre Ferraz.
Após um óptimo e saboroso almoço no restaurante BRUÍÇO, rumou-se ao Museu do Côa para uma visita guiada. Este Museu, com uma notável inserção paisagística entre os rios Côa e Douro, sintetiza o longo ciclo de arte rupestre representado no Parque Arqueológico do Vale do Côa.Utilizando as novas tecnologias, o Museu dá a conhecer um valioso património, que constitui, a nível mundial, o mais importante conjunto de gravuras rupestres paleolíticas ao ar livre.
