No princípio da Campanha de 1801
a Viscondessa de Balsemão fez o seguinte soneto:
São de bronze os ecos repetidos
Por entre os fundos vales e os oiteiros;
Marcham sem susto impávidos Guerreiros
A morrer, ou vencer já decididos
Entretanto mil ais enternecidos
Levam consigo os zéfiros ligeiros;
São talvez os suspiros derradeiros
Desses que morrem, mas sem ser vencidos
Lá perde um Pai um filho carinhoso
Aqui o irmão, além mais a consorte
A pedra chora de querido esposo
Teme o mortal a sua infausta sorte,
Mas grita a voz no peito valoroso
Ó Pátria, Ó honra, Ó sacrfício, Ó morte.
domingo, 29 de março de 2009
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