sexta-feira, 23 de março de 2012

21 de Março -Tomada de posse dos Corpos Socias da Casa da Beira Alta

CORPOS GERENTES DA CASA DA BEIRA ALTA
BIÉNIO 2012 / 2013

ASSEMBLEIA GERAL

PRESIDENTE: Maria Fernanda de Sousa Dias Ferreira Braga da Cruz,Trancoso
VICE-PRESIDENTE: Carlos Dias Rebelo, Moimenta da Beira
1º. SECRETÁRIO: Artur Augusto Carrapatoso, Figª. Castelo Rodrigo
2º. SECRETÁRIO: José António Figueiredo Rodrigues, Vouzela

DIRECÇÃO

PRESIDENTE: Ilda do Nascimento Ferreira Marques, Mangualde
VICE-PRESIDENTE: Antonino de Resende Jorge, Cinfães
SECRETÁRIO: Ana Luísa Santos Almeida e Sá, Fornos de Algodres
TESOUREIRO: Manuel Vílmaro Costa Pereira, Tarouca
VOGAIS: Maria Teresa Santos Sousa Loureiro, Oliveira do Hospital
João Gomes Ferreira, Penedono
Isabel Maria Esteves Damião, Trancoso

CONSELHO FISCAL

PRESIDENTE: Alfredo Ângelo Pires Henriques, Vila Franca das Naves
VICE-PRESIDENTE: José Manuel Freire dos Santos, Sabugal
1º. RELATOR: Américo João Nunes Tadeu, Gouveia
2º. RELATOR: Rogério Lopes, Gouveia

sábado, 17 de março de 2012

A criança e os novos modelos de educação - Debate

No dia 17 de Março, pelas 16h00, realizou-se, na Casa da Beira Alta, um debate sobre " A criança e os novos modelos de educação",promovido pela Editora Cordão de Leitura. Foram oradores Isabel Leal(Escritora),Francisco Machado (Psicólogo),Manuel Gio (Artista Plástico), Rui Fonseca(Professor). O debate foi moderado pela Jornalista Carla Marques. Usou da palavra, em primeiro lugar, o Psicólogo Francisco Machado que apontou o papel da família e o desenvolvimento de tarefas base no seio da mesma como fundamentais na formação da criança.Referiu ainda que um dos pilares fundamentais das famílias é o afecto/carinho por parte de pais e filhos.Defendeu uma psicologia positiva e a promoção de competências de saúde e bem estar.
Seguiu-se a intervenção de Rui Fonseca que falou de uma educação com seriedade, de um futuro melhor através da educação, tendo como objectivo o aperfeiçoamento do indivíduo e da sociedade que o suporta.Para fundamentar a sua teoria fez uma panorâmica histórica da evolução da educação e apelou à responsabilização de todos.Citou Alberto Caeiro:
"Pensar incomoda como andar à chuva. Quando o vento cresce e parece que chove mais".
Em seguida,interveio o Artista plástico Manuel Gio que abordou a problemática das crianças indigo nas Escolas. Defendeu que neste mundo caótico em que vivemos é necessário e urgente acompanhar o processo de desenvolvimento da criança.
Isabel Leal referiu ao novas crianças que estão a chegar ao ensino dizendo que está a promover um novo modelo para a educação,procurando a responsabilização de pais mais atentos e preparados.
Seguiu-se um interessante debate e intervenções muito oportunas. Relataram-se casos especiais e a Sónia Queirós contou a sua história de vida.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

"SÃO TOMÉ E PRINCIPE UM PARAÍSO AINDA SEM RUMO"

No dia 18 de Fevereiro, às 16h, foi apresentado o livro "SÃO TOMÉ E PRINCIPE UM PARAÍSO AINDA SEM RUMO". Ensaio crítico: um olhar sociológico entre o percurso histórico, a sua pobreza e dependência económica, da autoria de José Simões. Presidiu à sessão Ilda Marques, Tesoureira da Direcção, que saudou os presentes e agradeceu a sua presença. A apresentação esteve a cargo do Dr. Barros Cardoso que afirma que este livro representa a materialização da irrequietude do espírito que o autor transporta consigo, revelador de saberes consolidados que reclamam sempre mais e novos saberes. Para além das componentes de cariz mais sociológico, este livro enquadra-se na literatura de viagens, pela descrição das idílicas paisagens das ilhas. Ao mesmo tempo, não se coibe de lançar um olhar crítico sobre as condições menos dignas em que a sociedade santomense se orienta hoje, face aos parcos recursos endógenos do seu território.
Usando da palavra, o autor apresentou algumas ideias chave de reflexão crítica sobre S. Tomé e Príncipe. A imposição do modelo político e de desenvolvimento assente no “partido único” após a descolonização, e sem ter em conta as pessoas, o seu passado histórico sócio-cultural e experiências de vida e profissionais das pessoas, arrastou as populações para um estado de pobreza das maiores do mundo e fez exilar, ao tempo, no Gabão e na Europa, alguns dos pouco quadros que S. Tomé tinha para governar.
Decorridos trinta e tal anos após a descolonização, a população mais jovem (cerca de 70%) tem mais escolarização mas sente-se desiludida e frustrada; e os mais velhos sentem amargura e desencanto face às expectativas criadas pelas elites e notáveis políticos que lideravam o processo de independência (muitos deles continuam actualmente ligados ao poder).
A miséria grassa na generalidade da população, mas de uma forma mais acentuada na população do interior, para as quais a natureza é o único sustento mais seguro e certo.
A corrupção no seio das próprias autoridades é uma realidade reconhecida pelos governantes, mina o regime e presta-se à criação de uma “infinidade de ditadores”.
Há promiscuidade da governança nos negócios com o exterior (exportações de cacau, por ex.). Os primeiros dinheiros do petróleo da área económica de S.Tomé, não foi recebido pelos cofres do Estado.
Dos dirigentes políticos, ninguém é capaz de apresentar/enunciar quaisquer linhas que visem o desenvolvimento.
São conhecidas algumas acções no país para gerar consensos que envolvam todos os grupos sociais, políticos, cooperantes, ONGs e doadores internacionais, no sentido de se encontrar um “RUMO” para o país.
Trata-se de um paraíso oferecido aos turistas, mas as populações pouco ou nada beneficiam das mais-valias geradas no “país de sonho” vendido pelos operadores turísticos.
No final, houve intervenções por parte da assistência e seguiu-se uma sessão de autógrafos.


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

Apresentação do livro " S. Tomé e Principe um paraíso ainda sem rumo" da autoria de José Marques Simões

Dia 18 de Fevereiro, às 16h, apresentação do livro "S. Tomé e Principe, um paraíso ainda sem rumo" da autoria de José Marques Simões,natural de Viseu, feita pelo Prof. Dr.Barros Cardoso.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Apresentação do livro «Num só poema o acto contínuo da criação» da autoria de Rui Fonseca

No dia 11 de Fevereiro, pelas 16h, decorreu, na casa da Beira Alta, a apresentação do livro de poesia " Num só poema o acto contínuo da criação"da autoria de Rui Fonseca. Falou, em nome da CBA, o dr.Costa Pereira. Apresentou o livro a Dra. Ana Cláudia Homem Albergaria, socióloga, poetisa e pintora, considerando-o um livro de poesia "reflexiva" (sobre o nosso lugar no universo),dividindo-o em quatro partes. Cada uma das partes foi entrecortada pela leitura de poesias e, por vezes, acompanhadas à viola.

António Rui Arrepia Fonseca, nasceu em Vila Nova de Foz-Côa, no ano de 1957.
Estudou na sua terra natal até aos 15 anos e foi completar o ensino liceal em Lamego. Passou pela faculdade de Medicina, mas a sua descoberta centra-se no estudo das ideias. Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto, é professor de Filosofia no Ensino Secundário. Publicou Desejos de Amar o Porto (1996), Portugal e o Quinto Império por Cumprir (2006), Voos de Poesia à Beira Da Vida, (obra conjunta com 3 amigos) (2008), O Primado da reencarnação (2008), No Profundo da Alma Lusitana (2009), e, recentemente, participou na obra Entre O Hoje E O Amanhã com um grupo de amigos do coletivo Portugal Poético.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

Apresentação do livro "porViseu' 60s" da autoria de Eduardo Pinto

Foi uma tarde cheia de reencontros, emoções à solta, alegria e amizade, na apresentação do livro" porViseu'60s, retratos de Viseu e da vida musical do conjunto académico os tubarões (1963-1968)" da autoria do "Tubarão" Eduardo Pinto!
Estiveram presentes, além do Eduardo Pinto, mais. três elementos do conjunto "Os Tubarões", Vitor Barros (Vitó), Luis Dutra e António M.Fernandes (Fifas).
Para fazer a apresentação do livro estiveram o Dr. Fernando Ruas,Presidente da Câmara Municipal de Viseu e o Prof. Almiro Oliveira, professor Universitário, ambos viseenses. Na mesa, todos os elementos tinham estudado em Viseu e aí vivido parte dos anos 60.

A Presidente da Direcção da Casa da Beira Alta , Fernanda Braga da Cruz, saudou todos os presentes e agradeceu ao autor por apresentar o livro na Casa da Beira Alta, um reduto beirão, na cidade do Porto. Uma Casa que traduz a maneira de ser, a maneira de pensar e a maneira de agir de um território de emoções, de vivências e de especificidades. Referiu ainda o quanto a leitura do livro a tinha transportado ao Viseu da sua adolescência, um abrir das gavetas da memória, uma agradável e emotiva viagem aos fantásticos anos 60.

Seguidamente, usou da palavra o Prof. Almiro Oliveira que, magistralmente, fez um retrato das vivências dos jovens dessa altura, lembrou pessoas, episódios, curiosidades e acontecimentos que caracterizaram a idade da inocência. Falou do aparecimento do grupo académico Os Tubarões, uma lufada de ar jovem e fresco, na cidade de Viseu.Eduardo Pinto agradeceu o convite e a presença de todos , expôs as razões que o levaram a registar em livro as aventuras vividas e o percurso musical de Os Tubarões.

O dr. Fernando Ruas, falou de Viseu passado/presente, do aumento da população, das acessibilidades, da requalificação dos espaços verdes, da modernização, do facto de ser a 2ª cidade do País com população mais jovem e nas apostas culturais. Orgulhosamente, afirmou que podem arrancar um viseense do coração de Viseu, mas não podem arrancar Viseu do coração de um viseense. Com surpresa para a maioria dos presentes, o Sr. Camilo Costa, filho do Maestro Mário Costa, dinamizador musical da cidade nos anos 50 e 60, relembrou com muita emoção a sua vivência viseense e cantou um poema seu. Ilda Marques, elemento da Direcçaõ da Casa da Beira Alta, com efusividade, de forma emotiva e contagiante, falou do livro, das suas recordações e vivências e arrebatando a assistência. Seguiram-se intervenções de vários presentes que também quiseram partilhar as suas memórias juvenis. Elementos da Direcção e dois associados, Miguel Leitão e Rui Fonseca, declamaram o Poema do Homem- rã de António Gedeão que fora musicado pelos Tubarões. O jovem e amigo João Gomes brindou os presentes com uma dança ao som dessa música.

Cantou-se o hino " Viseu, Senhora das Beiras", houve autógrafos, abraços,emoções e um Porto de Honra, oferecido pela Casa da Beira Alta.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Atelier de Escrita Criativa da ESAD, na Casa da Beira Alta

No dia 21 de Janeiro, encerrou o Atelier de Escrita Criativa da ESAD ( Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos), orientado pelo Prof. Emílio Remelhe.

ANO PREVENIDO VALE POR DOIS
O Atelier de Escrita Criativa na Casa da Beira Alta

Os provérbios são formas de comunicação que se perdem e se acham na memória. Sobrevivem ao tempo, questionam as barreiras do espaço. Aconselham, alertam, balizam, questionam, divertem… Exprimem ideias que confirmam o humano como ser social e propenso ao jogo, a sério e a brincar. Disponíveis quer na transmissão oral quer no exercício da escrita, os provérbios são usados em contextos diversificados que reforçam, resgatam, actualizam e modelam o seu uso.

A Casa da Beira Alta é um espaço de encontro, onde as memórias e as tradições vivem através do diálogo entre gerações.
Neste contexto, o atelier de Escrita Criativa da ESAD- Escola Superior de Artes e Design de Matosinhos realiza uma intervenção ao nível da linguagem e da criatividade. Os resultados estão expostos no Salão Nobre da Casa da Beira Alta até 31 de Janeiro.

Recolher, reproduzir, ler, recortar, dizer, interpretar, reflectir, justapor, especular, escolher, sintetizar, colar, inventar, reinventar… Compreender significados, destruir e reconstruir sentido, provocar discussões, valorizar a partilha, desafiar novas leituras, aumentar pontos de vista…

Trabalho realizado pelos alunos André Franca, Antonio Oliveira, Bebiana Branco, Bianca Martins, Bruno Carvalho, Bruno Carvalho, Bruno Cunha, Bruno Lisboa Ribeiro, Carlos Lara, João Raio, João Silva, José Silva, Maria Teresa Ferreira, Mário Bock, Micael da Graça, Rafael Soares, Rafael Viana, Tiago Ribeiro, Albano Rosário, Catarina Fonseca, Francisca Almeida, Ana Rita Maio, Ana Rita Abreu, André Eusébio, António Ramos, Bruno Coelho, Cristiano Vieira, Diogo Ferreira, Francisco Cruz, Gonçalo Oliveira, Herlander Martins, João Moreno, José Gonçalves, José Serrano Pontes, Mafalda Rocha, Rute Costa, Sérgio Correia, Sofia Alves, Vitor Araújo com os professores Israel Pimenta e Emílio Remelhe.

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

PorViseu'60s

No próximo dia 4 de Fevereiro de 2012, pelas 16H00, com a presença do autor Eduardo Pinto e do dr.Fernando Ruas, será apresentado o livro "PorViseu'60s"- Retratos de Viseu nos 60's e da carreira musical do Conjunto "Os Tubarões".

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

"Entre O Hoje E O Amanhã"

Presidida pelo dr. Costa Pereira, elemento da Direcção da Casa da Beira Alta, realizou-se, no dia 7 de Janeiro, a sessão de apresentação do livro de poesia "Entre O Hoje E O Amanhã", de vários autores do Portugal Poético. Usaram da palavra Rui Fonseca, coordenador desta edição, e Ana Carvalho. Segundo ela, a leitura deste livro, "intensa e plena de emoções, é um absoluto cativar de diversas feições poéticas, rumo a uma única interioridade. Os dois momentos, «Entre O Hoje/E O Amanhã», conduzem o leitor a uma passagem reflexiva com o renovar da esperança num àmanhã de forte pendor perseverante.
As vozes dos autores do grupo de amigos do Portugal Poético unificam-se e o Ser sobressai em uníssono para dar testemunho do pricípio basilar que a todso subjaz, ou seja, o princípio poético e cultural na senda do bem comum de toda a humanidade."


São 31 os Poetas representados neste livro: Alexandre Gomes, Ana Carvalho, Ana Ferreira, Ana Homem Albergaria, Beatriz Carmo, Bernardo Couto, Carlos Ramos, Delfina Ferreira, Fânia Dias, Flávia Pimenta, Francisca Goulart, Isabel Damião, Isabel Soares, J. Costa, Joana Manarte, Joana Delgado Serra, José M. Silva, Júlia Fernandes, Maria Aida A. Duarte, Maria de la Salete, Maria Mamede, M. Teresa Mendonça, Mariana Pereira, Marília B. Teixeira, Marta Vinhais, Nuno Silva, Rogério A. Freitas, Rui Fonseca, Rui Louro, Sónia Nunes, Vitor Teodósio.



Ana Cláudia Albergaria e Emília Pinheiro declamaram poemas dos autores presentes, acompanhados por Rolando Barradas. Segundo Rui Fonseca, a alma portuguesa tem, neste trabalho poético, mais um motivo para ficar contente consigo mesma, pois a imaginação construtiva e crítica que a caracteriza, teve nestes autores um sinal inequívoco de que, quando expressa de forma abnegada, consegue feitos que engrandecem o todo, possibilitando o seu crescimento. O caráter lírico da alma lusitana, sempre que assumido de forma sincera, eleva a dinâmica do viver e liberta a alma, possibilitando que o mundo cresça numa vontade superior de um desejo fecundo. Esta é categoricamente a força impulsionadora do mundo, pois dignifica a vida tornando-a mais real e livre. A poesia e todas as formas de arte, enquanto construção do espírito consciente, bem como a filosofia, são as forças por excelência de uma vivência mais digna. Quem dera que a política, enquanto arte maior do entendimento e evolução da humanidade, tivesse nos seus responsáveis uns servos deste néctar libertedor, equilibrando assim o cunho racional que, quando assumido per si, nem semprechega para elevar o humano na sua condição de nobreza. Temos pois que continuar a dar força à alma sonhadora portuguesa, para se acrescentar novos modos de ser à dinâmica do mundo, se queremos num melhor aportar. Parafraseando Maria Aida Araújo Duarte, Rui Fonseca deu voz a tantas palavras caladas que respiram neste livro e que, nalguns casos, ficariam mudas numa qualquer gaveta.