Joãozinho, Parabéns pela Exposição! Quadros lindos, recantos da Invicta bem trabalhados de desenho, cor e movimento. Céu e mar muito bem conseguidos ! Devo ter virado crítico de arte sem saber. Tanto gostei, que te comprei um quadro ( o outro, o do nevoeiro sobre o rio, ficou por comprar ; admirá-lo, é estar a ouvir Rui Veloso a cantar “ Porto Sentido” . No quadro que adquiri, tu retratas o Porto visto de Gaia, tal como eu o via quando chegava de comboio vindo de Vila Franca das Naves, antes de entrar na ponte D. Maria, fosse estudante adolescente em Santo Tirso ou jovem universitário nesta nobre cidade. Só quando via a cidade tal como tu a pintaste , é que sentia que a Beira e a família tinham ficado para trás. Mas os muros de pedra, as ladeiras e calçadas talhadas na rocha que se fundiam num horizonte de silêncio e de intimidade a perder de vista, adornado de giestas e urzes na terra natal, vim também encontrá-los, algo semelhantes, nesta urbe, austera e sólida, mas sempre de braços abertos, alcandorada sobre as margens do Douro e encimada pela granítica e nasoniana Torres dos Clérigos. È bom ser Beirão na cidade do Porto e ter sido um Beirão a ter “ Um Outro Olhar sobre o Porto”.
Joãozinho,
ResponderEliminarParabéns pela Exposição! Quadros lindos, recantos da Invicta bem trabalhados de desenho, cor e movimento. Céu e mar muito bem conseguidos ! Devo ter virado crítico de arte sem saber.
Tanto gostei, que te comprei um quadro ( o outro, o do nevoeiro sobre o rio, ficou por comprar ; admirá-lo, é estar a ouvir Rui Veloso a cantar “ Porto Sentido” .
No quadro que adquiri, tu retratas o Porto visto de Gaia, tal como eu o via quando chegava de comboio vindo de Vila Franca das Naves, antes de entrar na ponte D. Maria, fosse estudante adolescente em Santo Tirso ou jovem universitário nesta nobre cidade.
Só quando via a cidade tal como tu a pintaste , é que sentia que a Beira e a família tinham ficado para trás.
Mas os muros de pedra, as ladeiras e calçadas talhadas na rocha que se fundiam num horizonte de silêncio e de intimidade a perder de vista, adornado de giestas e urzes na terra natal, vim também encontrá-los, algo semelhantes, nesta urbe, austera e sólida, mas sempre de braços abertos, alcandorada sobre as margens do Douro e encimada pela granítica e nasoniana Torres dos Clérigos.
È bom ser Beirão na cidade do Porto e ter sido um Beirão a ter “ Um Outro Olhar sobre o Porto”.
Ângelo Henriques