quinta-feira, 24 de junho de 2010

Visita Cultural a Castro Daire

Dia 19 de Junho, pelas 8h da manhã, o grupo partiu rumo a Castro Daire.Trata-se de uma vila antiga originada num castro sobranceiro ao rio Paiva, o castro dos bons ares. O nome terá origem no nome da divindade ARO venerada pela tribo que habitava a antiga povoação castre e que aparece em inscrições romanas (Topónimo Castro Daire = Castro dei Aro /Castro d’Ario).Os Romanos passaram aqui com as suas vias. Outros povos também. Há memórias de pedra cuja leitura se faz como em museu.
Chegada a Castro Daire,a comitiva da Casa da Beira Alta foi recebida no Museu Municipal pelo Senhor Vereador Luis Lemos e pela Drª. Cristina Gomes, do Pelouro da Cultura. Foram proferidas palavras de agradecimento pela visita, feita uma breve abordagem panorâmica pelo concelho de Castro Daire, referindo pontos de interesse histórico e etnográfico.Dpois de referência às peças exibidas no Museu, foi gentilmente oferecido chá/café acompanhado do bolo tradicional de Castro Daire. Acompanhado da Drª Cristina, o grupo dirigiu-se à IGREJA DA ERMIDA, classificada como monumento nacional em 1916. Construída na segunda metade do séc. XII,fazia parte de um mosteiro agostiniano fundado pelo monge corajoso e poeta D. Roberto da Ordem dos Premonstratenses fundada em 1120. Aarão Lacerda denominou-o «O Templo das Siglas», considerando as inúmeras siglas lavradas na silharia e que têm originado múltiplas interpretações: marcas de canteiros para contabilizar a sua produção e patentear o prestígio do seu trabalho? Sinais apotropaicos? «marcas de posição» da pedra? Símbolos esotéricos, alfabéticos, astrológicos, mágicos, místico-cristãos?
A introdução histórico-artística e a referência às siglas foi feita pelo elemento da Direcção da Casa da Beira Alta, Dr. Antonino Jorge.Esta introdução foi complementada,no interior da Igreja, pela amabilidade do Padre João Freitas Marado, doutorado em Direito Canónico, ex capelão militar,ex pároco da região de Ester, Castro Daire.
Seguiu-se o tão esperado e apetecido almoço!Em Parada de Ester, no Restaurante BEM-ESTAR, fomos recebidos e muito bem servidos com a amabilidade de todos. Produtos de primeira, confeccionados com saber e dedicação. Um repasto que a todos agradou e ficou na memória gastronómica do grupo.
Após o almoço, a caminho do Mezio para a visita ao Centro de Artesanato e Museu Etnográfico, com apoio do Sr. António e da Dona Lurdes. Houve
compras de peças de artesanato, em burel, e de produtos da ERVITAL, empresa de chás naturais.

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