A Casa da Beira Alta, cujo patrono é Aquilino Ribeiro, não podia ficar alheia aos 100 anos da Implantação da República, que este ano se comemoram. Convidou para falar sobre"AS MULHERES E A 1ª REPÚBLICA" Fina d’Armada, Mestre em Estudos sobre as Mulheres pela Universidade Aberta e que, há vários anos, dedica a sua investigação à História das Mulheres e, concretamente, à Mulher Portuguesa na 1ª. República.
Antonino Jorge, da Direcção da Casa da Beira Alta, falou da vasta bibliografia de Fina d’Armada: para além dos inúmeros artigos publicados em jornais como o Comércio do Porto, o JN ou o Expresso, dos 6 livros sobre o fenómeno de Fátima, dois em co-autoria com o Prof. Joaquim Fernandes da Universidade Aberta, da co-autoria das Monografias de Rio Tinto e Fânzeres, etc, destacam-se os romances A Chave dos Encobertos (2007), sob o pseudónimo de Iria Oceano e em co-autoria com Diogo Gama, o romance O Segredo da Rainha Velha (Ésquilo, 2008) e o ensaio Mulheres Navegantes no tempo de Vasco da Gama (Ésquilo, 2006), galardoado com o prémio «Mulher Investigação Carolina Michaelis de Vasconcelos 2005».
Na sua intervenção, apoiada em esclarecedoras imagens, salientou o papel que um significativo número de mulheres portuguesas, em fins do séc. XIX e inícios do séc. XX, desempenhou na luta por direitos como o exercício de uma profissão e salário digno, o direito a voto, falar/intervir em público, protecção às mulheres grávidas e crianças, à educação,à saúde e à igualdade na família e no casamento.
Antonino Jorge, da Direcção da Casa da Beira Alta, falou da vasta bibliografia de Fina d’Armada: para além dos inúmeros artigos publicados em jornais como o Comércio do Porto, o JN ou o Expresso, dos 6 livros sobre o fenómeno de Fátima, dois em co-autoria com o Prof. Joaquim Fernandes da Universidade Aberta, da co-autoria das Monografias de Rio Tinto e Fânzeres, etc, destacam-se os romances A Chave dos Encobertos (2007), sob o pseudónimo de Iria Oceano e em co-autoria com Diogo Gama, o romance O Segredo da Rainha Velha (Ésquilo, 2008) e o ensaio Mulheres Navegantes no tempo de Vasco da Gama (Ésquilo, 2006), galardoado com o prémio «Mulher Investigação Carolina Michaelis de Vasconcelos 2005».
Na sua intervenção, apoiada em esclarecedoras imagens, salientou o papel que um significativo número de mulheres portuguesas, em fins do séc. XIX e inícios do séc. XX, desempenhou na luta por direitos como o exercício de uma profissão e salário digno, o direito a voto, falar/intervir em público, protecção às mulheres grávidas e crianças, à educação,à saúde e à igualdade na família e no casamento.
E porque estava na Casa da Beira Alta, Fina d’Armada terminou a sua intervenção referindo mulheres das Beiras que se destacaram neste período. As já citadas Carolina Beatriz Ângelo, da Guarda, Ana Castro Osório de Mangualde, Beatriz Pinheiro, que fundou a União das Senhoras Liberais de Viseu, Raquel Perdigão de Viseu, Maria Martins de Seia, Amélia Socker Machado, 2ª. esposa de Pedro Boto Machado de Gouveia, preso e degradado na sequência da Revolta de 31 de Janeiro, Luz Pais e Berta Peres, entre outras.
Seguiu-se um animado debate, a partir de perguntas colocadas pelos presentes.
E,em homenagem a essas e todas as Mulheres e Homens, leu o seguinte poema de Glória Marreiros:
Trazias a bandeira da presença
E nas palavras hinos de Alegria
Foste perdão, justiça e recompensa
Foste lágrima riso e melodia
Trazias no teu rosto luz imensa
que iluminava o Mundo nesse dia,
Corrias qual gazela, sem detença.
ao encontro do Sol que já nascia.
Construções do Futuro ias sonhando.
Sonhos comuns antigos partilhando:
Esperanças, Amor, Fraternidade
TU foste MÃE, MULHER e LIBERDADE!
E nas palavras hinos de Alegria
Foste perdão, justiça e recompensa
Foste lágrima riso e melodia
Trazias no teu rosto luz imensa
que iluminava o Mundo nesse dia,
Corrias qual gazela, sem detença.
ao encontro do Sol que já nascia.
Construções do Futuro ias sonhando.
Sonhos comuns antigos partilhando:
Esperanças, Amor, Fraternidade
TU foste MÃE, MULHER e LIBERDADE!
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