Num despojamento cénico, os actores (uns já consagrados, outros em início de carreira) impõem-se, numa interpretação cheia de equilíbrio e dinamismo.
domingo, 21 de fevereiro de 2010
"A Mãe" de Bertolt Brecht
Num despojamento cénico, os actores (uns já consagrados, outros em início de carreira) impõem-se, numa interpretação cheia de equilíbrio e dinamismo.
“ AVÉ ÁGUA! SUAVE E MANSA…”
A cidade do Porto recebeu-a ainda jovem, frequentou tertúlias e movimentos poéticos mas, na Água Suave e Mansa... da sua escrita, nunca esqueceu (era impossível esquecer), a sua terra natal, Forcalhos, a sua “pátria chica”, a raia sabugalense, onde o Amor expresso e sentido nunca foi A Fundo Perdido.
Maria Ramajal, a senhora Na Flor da Velha Idade, continua a preencher as nossas estantes da alma com a sensibilidade, o amor que inculca na arte da palavra reveladora de uma vida cheia, profunda de sentimentos, de percursos vivenciais observados com os olhos da alma, quer perpassem pelos Ventos de Leste Raianos, quer repousem nas encostas dos Contos de Miragaia.
A sua força, a sua coragem e alento, a multifacetada criatividade da sua obra sempre reconhecida, só nos poderia legar um Amor de Sombras e Luz onde os pontos cardiais se unem para um Salvatério providencial e em que a música da sua lira segue as vozes do vento, sejam elas de sofrimento ou de fugaz contentamento.
Para terminar, disse esperar sinceramente, que o Professor Arnaldo Saraiva (que ainda recentemente esteve na Casa da Beira Alta) faça uma nova Antologia da “ Poesia das Beiras” mas no feminino e que Maria Ramajal aí figure, pois a sua obra merece esse digno e justo reconhecimento.
A autora interveio,agradecendo a presença de todos e afirmando que "o tempo corre depressa demais e não sei quando vou parar." " Escrever é uma companhia, evita a solidão" e "a poesia dá gosto à vida". Em seguida, o Dr. Miguel Leitão leu um texto e declamou dois poemas da autora e várias poetisas e amigas leram diversos poemas. Seguiu-se a intervenção do Dr. Ignácio Pignatelli que referindo-se ao livro " Avé Água! Suave e Mansa...disse tratar-se de " um livro sobre o sentir da água límpida, como um cantar de um regato solto nas penedias, fresco, qual água revolta em tanque de aldeia ou que corre do alto da serra". Felicitou a CBA por esta sessão, pela abertura aos poetas e à qualidade poética do trabalho de Maria Ramajal. Seguiu-se uma sessão de autógrafos.
sábado, 6 de fevereiro de 2010
Reconhecer Vergílio Correia
Deu ainda a conhecer o património artístico de Lamego, Tabuaço, Armamar, Tarouca e Resende. Em " Artistas de Lamego", publicado em 1923, reune os nomes de todos os artistas da cidade e é o autor do estudo "Vasco Fernandes mestre do retábulo da Sé de Lamego". Foi dos etnógrafos portugueses masi activos da 1ª República. A morte prematura, em 1944, interrompeu uma carreira brilhante, indissociável do Inventário Artístico Nacional e da investigação de Conímbriga.