terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
"SÃO TOMÉ E PRINCIPE UM PARAÍSO AINDA SEM RUMO"
Usando da palavra, o autor apresentou algumas ideias chave de reflexão crítica sobre S. Tomé e Príncipe. A imposição do modelo político e de desenvolvimento assente no “partido único” após a descolonização, e sem ter em conta as pessoas, o seu passado histórico sócio-cultural e experiências de vida e profissionais das pessoas, arrastou as populações para um estado de pobreza das maiores do mundo e fez exilar, ao tempo, no Gabão e na Europa, alguns dos pouco quadros que S. Tomé tinha para governar.
Decorridos trinta e tal anos após a descolonização, a população mais jovem (cerca de 70%) tem mais escolarização mas sente-se desiludida e frustrada; e os mais velhos sentem amargura e desencanto face às expectativas criadas pelas elites e notáveis políticos que lideravam o processo de independência (muitos deles continuam actualmente ligados ao poder).
A miséria grassa na generalidade da população, mas de uma forma mais acentuada na população do interior, para as quais a natureza é o único sustento mais seguro e certo.
A corrupção no seio das próprias autoridades é uma realidade reconhecida pelos governantes, mina o regime e presta-se à criação de uma “infinidade de ditadores”.
Há promiscuidade da governança nos negócios com o exterior (exportações de cacau, por ex.). Os primeiros dinheiros do petróleo da área económica de S.Tomé, não foi recebido pelos cofres do Estado.
Dos dirigentes políticos, ninguém é capaz de apresentar/enunciar quaisquer linhas que visem o desenvolvimento.
São conhecidas algumas acções no país para gerar consensos que envolvam todos os grupos sociais, políticos, cooperantes, ONGs e doadores internacionais, no sentido de se encontrar um “RUMO” para o país.
Trata-se de um paraíso oferecido aos turistas, mas as populações pouco ou nada beneficiam das mais-valias geradas no “país de sonho” vendido pelos operadores turísticos.
No final, houve intervenções por parte da assistência e seguiu-se uma sessão de autógrafos.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Apresentação do livro " S. Tomé e Principe um paraíso ainda sem rumo" da autoria de José Marques Simões
sábado, 11 de fevereiro de 2012
Apresentação do livro «Num só poema o acto contínuo da criação» da autoria de Rui Fonseca
Estudou na sua terra natal até aos 15 anos e foi completar o ensino liceal em Lamego. Passou pela faculdade de Medicina, mas a sua descoberta centra-se no estudo das ideias. Licenciado em Filosofia pela Universidade do Porto, é professor de Filosofia no Ensino Secundário. Publicou Desejos de Amar o Porto (1996), Portugal e o Quinto Império por Cumprir (2006), Voos de Poesia à Beira Da Vida, (obra conjunta com 3 amigos) (2008), O Primado da reencarnação (2008), No Profundo da Alma Lusitana (2009), e, recentemente, participou na obra Entre O Hoje E O Amanhã com um grupo de amigos do coletivo Portugal Poético.
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Apresentação do livro "porViseu' 60s" da autoria de Eduardo Pinto
Estiveram presentes, além do Eduardo Pinto, mais. três elementos do conjunto "Os Tubarões", Vitor Barros (Vitó), Luis Dutra e António M.Fernandes (Fifas).
Para fazer a apresentação do livro estiveram o Dr. Fernando Ruas,Presidente da Câmara Municipal de Viseu e o Prof. Almiro Oliveira, professor Universitário, ambos viseenses. Na mesa, todos os elementos tinham estudado em Viseu e aí vivido parte dos anos 60.
O dr. Fernando Ruas, falou de Viseu passado/presente, do aumento da população, das acessibilidades, da requalificação dos espaços verdes, da modernização, do facto de ser a 2ª cidade do País com população mais jovem e nas apostas culturais. Orgulhosamente, afirmou que podem arrancar um viseense do coração de Viseu, mas não podem arrancar Viseu do coração de um viseense. Com surpresa para a maioria dos presentes, o Sr. Camilo Costa, filho do Maestro Mário Costa, dinamizador musical da cidade nos anos 50 e 60, relembrou com muita emoção a sua vivência viseense e cantou um poema seu. Ilda Marques, elemento da Direcçaõ da Casa da Beira Alta, com efusividade, de forma emotiva e contagiante, falou do livro, das suas recordações e vivências e arrebatando a assistência. Seguiram-se intervenções de vários presentes que também quiseram partilhar as suas memórias juvenis. Elementos da Direcção e dois associados, Miguel Leitão e Rui Fonseca, declamaram o Poema do Homem- rã de António Gedeão que fora musicado pelos Tubarões. O jovem e amigo João Gomes brindou os presentes com uma dança ao som dessa música.
Cantou-se o hino " Viseu, Senhora das Beiras", houve autógrafos, abraços,emoções e um Porto de Honra, oferecido pela Casa da Beira Alta.